A doença em notícia – frente a frente

A doença em notíciaNo âmbito do projeto “A doença em notícia”, financiado pela FCT, e que se encontra a ser desenvolvido pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, fui convidada a responder a três questões:

  1. Qual deverá ser o papel dos media da promoção da Saúde Pública?
  2. Como carateriza a relação entre os jornalistas e as assessorias no setor da Saúde em Portugal?
  3. Que estratégias poderiam ser desenvolvidas para melhorar a qualidade dessa relação e, por conseguinte, a qualidade da informação mediática sobre saúde em Portugal?

As respostas podem ser encontradas aqui. E como se trata de um frente-a-frente, obtendo respostas junto de um consultor de comunicação e de um jornalista, a opinião de Inês Schreck, do Jornal de Notícias, pode ser encontrada aqui.

E, já agora… opinem!

Advertisement

Contributos para a discussão sobre política(s) de Saúde

O Jornal de Negócios publicou hoje as visões de João Semedo e de Teófilo Leite sobre questões relacionadas com o SNS e com a atual política de Saúde. Por achar que este artigo, infelizmente, terá passado ao lado de alguns olhares menos atentos, alerto aqui à sua leitura.

Dois olhares diferentes sobre o SNS, conforme dita o título, mas que concordam, e bem, num ponto: o SNS está melhor hoje do que há uma década. Resumindo e baralhando, juntando os dois dicursos e achando o meio termo, poderíamos ter a solução mais que adequada para a sustentabilidade do SNS.

No entanto, continuo a achar que  a afirmação de Teófilo Leite “(…)É preciso colocar o cidadão no centro do sistema e conferir-lhe maior poder de decisão e maior responsabilidade na gestão da sua própria saúde(…)” mais parece um chavão  decorado, que de tanto ser repetido já quase ninguém acredita.

As reformas políticas que se têm sentido ao nível da Saúde — umas operacionalizadas, outras experimentais e que acabam por cair no esquecimento —  têm usado consecutivamente este chavão.  A questão da cidadania e o Serviço Nacional de Saúde é premente e espero, até setembro, conseguir divulgar algumas conclusões da tese de mestrado sobre este tema no qual tenho vindo a trabalhar.

Contudo, apesar de visões díspares e de não acrescentarem muito mais ao que se tem vindo a “viver” e a “ouvir”, as opiniões de João Semedo e de Teófilo Leite não deixam de trazer, uma vez mais, o tema para o centro do debate. Mas, haverá reflexão?!