Vamos apoiar o CPM e a Ajuda de Berço!

CPM

O Clube Português de Maxiscooters (CPM), uma comunidade virtual de maxiscootards, comprometeu-se em ajudar a Ajuda de Berço na renovação de duas salas nas instalações da Avenida de Ceuta, em Lisboa.

Trata-se do projeto “Eu Sou” que tem por objetivo a melhoria das condições dos espaços daquela residência para crianças até aos dois anos.

Mas para que este projeto ambicioso seja possível de concretizar, é necessária a ajuda de empresas que possam disponibilizar os materiais necessários para as obras a realizar, que terão lugar nos dias 8 a 10 de junho.

É necessário recuperar duas salas – dos bebés e a dos mais crescidos (até aos dois anos) – que nas condições que neste momento albergam faz com que não seja oferecido o conforto necessário e obrigatório tanto para as crianças, como para o pessoal quase residente que trata delas.

Pessoal qualificado procura-se!
Apesar dos membros do CPM se voluntariarem para a realização das obras necessárias, é preciso de um projetista que se disponibilize, a título gratuito, a elaborar o projeto para ambas as salas.

São ainda necessários profissionais com conhecimentos qualificados ao nível de eletricidade, pavimento, paredes e caixilharia que possam orientar a realização dos respetivos trabalhos.

Material precisa-se!
Apesar de estarmos a congregar esforços para a compra do material necessário, é de todo importante encontrar empresas ou interessados que também queiram fazer aquisição e doação em prol deste projeto.

Neste âmbito, a Ajuda de Berço emite recibo referente à doação em dinheiro ou em bens, sendo que neste último caso basta que a fatura apresentada seja pedida em nome da instituição com indicação do número de identificação fiscal e respetiva morada.

A Ajuda de Berço compromete-se a divulgar os apoios recebidos no seu no site, bem como na página oficial do Projeto “Eu Sou” no Facebook e no fórum do Clube Português de Maxiscooters.
O material necessário para ambas as salas destina-se a:

  • Reparação ou substituição de caixilharia;
  • Reparação de madeiras, nomeadamente das ombreiras das portas e dos armários de parede existentes;
  • Substituição do pavimento já que não é o adequado ou mais indicado para as faixas etárias a que se destina;
  • Reparação, pintura de paredes ou aplicação de vinil/tela;
  • Colocação de um ou dois fraldários;
  • Colchões para os bebés funcionárias e voluntárias poderem estar no chão (devem ser laváveis e, preferencialmente, plastificados);
  • Reparação e aquisição de iluminação. Esta deve obedecer às normas de segurança existentes, como por exemplo, não existirem lâmpadas à vista, acessíveis;
  • Aquisição de mobiliário, como por exemplo, arrumação, mesas de estudo/trabalho, etc.

Mais informações sobre o projeto podem ser acompanhadas na página do CPM  ou no Projeto “Eu Sou” no Facebook.

Sobre o projeto “Eu Sou”
O projeto “Eu Sou” é um sonho que nasceu de uma voluntária da Ajuda de Berço, na Avenida de Ceuta, em Lisboa. Um projeto ambicioso que necessita de congregar a vontade de muitos para dar algo a quem pouco ou nada tem.

O projeto “Eu Sou” visa a melhoria das condições dos espaços daquela residência para as crianças até dois anos. Pintar paredes, colocar um chão próprio nos espaços que as crianças têm como lar, iluminação (a que há está danificada e é insuficiente em alguns setores), caixilharia de alumínio e mobiliário já que aquele que a casa dispõe não oferece as melhores condições de segurança.

Sobre o CPM
O CPM é uma comunidade virtual sem fins lucrativos e tem por missão a promoção e desenvolvimento do mototurismo e de outras atividades ligadas às Maxiscooters na prossecução da defesa dos interesses dos seus membros. Mais informações podem ser consultadas na sua sede virtual.

Os membros desta comunidade virtual têm por hábito a realização de iniciativas de solidariedade, ações de intervenção comunitária levadas a cabo com o objetivo de enriquecimento pessoal de todos os envolvidos.

Aldeias SOS, Bombeiros Voluntários de Alcochete, União Zoófila, são apenas algumas das instituições que mereceram já a realização de eventos do CPM para angariação de fundos e bens, algo possível com a dinamização e congregação de esforços dos seus membros.

Para mais informações, contactar cpmprojeto.eusou@gmail.com

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A doença em notícia – frente a frente

A doença em notíciaNo âmbito do projeto “A doença em notícia”, financiado pela FCT, e que se encontra a ser desenvolvido pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, fui convidada a responder a três questões:

  1. Qual deverá ser o papel dos media da promoção da Saúde Pública?
  2. Como carateriza a relação entre os jornalistas e as assessorias no setor da Saúde em Portugal?
  3. Que estratégias poderiam ser desenvolvidas para melhorar a qualidade dessa relação e, por conseguinte, a qualidade da informação mediática sobre saúde em Portugal?

As respostas podem ser encontradas aqui. E como se trata de um frente-a-frente, obtendo respostas junto de um consultor de comunicação e de um jornalista, a opinião de Inês Schreck, do Jornal de Notícias, pode ser encontrada aqui.

E, já agora… opinem!

Entre a esperança e a confiança: nunca quebrar

Sou da opinião que a convivência e a integração do marketing com a comunicação é saudável e necessário. É-o desde que não se atropelem uma à outra. A partir do momento em que se confundem os limites de atuação das duas, algo vai mal.

Exemplo disso, e mais que badalado nestes últimos dias, é a campanha de marteking da Cacharel.

Não vou analisar estratégias. Não conheço os objetivos da campanha. Quanto a mim o erro crasso desta estratégia de marketing foi na sua operacionalização: deixar que a comunicação extravasasse para os meios de comunicação social sem que a marca  recusasse, nos bastidores,  que o jovem escolhido para esta campanha falasse com os jornalistas.

Num período conturbado em que vivemos, em que a vontade de boas notícias impera, a esperança dos portugueses vibrou por uma simples história de amor. E, num período conturbado em que vivemos, muitos destes portugueses que vibraram com uma simples história de amor, sentiram-se enganados. Qual a reputação da Cacharel neste momento? Como está a ser visto o lançamento do Catch Me, o novo produto visado nesta campanha? A expetativa de vendas responderá a estas questões.

Na minha opinião, grave é também a visão que os jornalistas terão das agências de comunicação. Se já eram duas profissões em que o conflito de interesses é constantemente apontado, em que se usa o argumento de que a informação difundida e trabalhada é realizada para “beneficiar” e “condicionar” perspetivas, em que há (e isto tem de ser dito) ainda muita desconfiança pelo trabalho que é feito pelos consultores de comunicação… Como (res)suscitar a credibilidade das Public Relations junto dos profissionais dos media?

O futuro… não pode ser triste.

Instantaneidade, ressurreição e tributo: ainda bem que há erros assim!

Lembram-se do que escrevi aqui?

Pois, o desafio para a reflexão final mantém-se. Um erro deu origem a uma mensagem viral nas redes sociais e, pela segunda vez, a morte de Vasco Granja foi notícia. Diz o Público que “A data original do artigo não era visível e isso terá sido o suficiente para levar alguns leitores ao engano”. No entanto, posso afirmar que fui uma das poucas pessoas a verificar a notícia depois de publicada no Facebook. Não fosse eu uma admiradora de Vasco Granja… Ao abrir o link procurei a data, estava lá 04-05-2009. Acabei por comentar a publicação e referir que o Vasco Granja tinha falecido há 3 anos.

A instantaneidade é perigosa. Pode levar-nos a publicar factos que não o são. E isto vale para os jornalistas enquanto profissionais da informação e para o cidadão comum que alimenta as redes sociais e que replica a comunicação.

Na minha opinião, acho que este erro se transformou num novo tributo a Vasco Granja, na data que marcou três anos desde a sua morte.

Erros na informação: o assassino (ou suicídio) do consultor

Reler e confirmar a informação que se escreve num Press Release a enviar para os jornalistas é meio passo dado para não se assassinar (ou suicidar) um consultor de comunicação.

Por um lado, cuidado com os erros ortográfico. Às vezes a pressa é inimiga da perfeição e não é raro escrever-se peido (em vez de pedido), pau (em vez de pai), ereção (em vez de receção). Reler o que se escreveu e dar a ler a outras pessoas (com olhos menos viciados) é essencial.

Por outro, é preciso verificar a exatidão e a veracidade da informação. Algumas dicas retiradas daqui.

A few fact-checking tips for PR pros:

  1. Check with your client or a senior leader in your organization for the correct spelling and form of a company’s name. Don’t rely on your own Web site—frequently companies use different forms and spellings on their own sites.
  2. Contact executives directly for their most recent job title. That’s also a good way to get the correct spelling of the exec’s name.
  3. For a new product or service, ask more than one person in the organization for the correct name and for an accurate description. You may find that there is no consensus on either.
  4. Don’t rely on previous press releases or marketing materials for your fact-checking. You may be passing on a legacy of errors. (…)

E um desafio: quais as melhores gaffes que cometeram/apanharam? 🙂 Quem se atreve?!

Uma breve história das Public Relations

“Spotlight on public relations. Press Index looks back on the history of the industry from its origins to the present day. Discover through this comprehensive infographic, the evolution of a professional practice from its original role as the politician’s mouthpiece to the consumer-centred approach of the social media age.”

Fonte: http://lpm.blogs.sapo.pt/927282.html

Insultar é uma honra

Uma verdadeira pérola de Arthur Schopenhauer.

“Assim como ser insultado é uma vergonha, insultar é uma honra. Por exemplo, mesmo que a verdade, o direito e a razão estejam do lado do meu adversário, não deixo de insultá-lo; desse modo, todas as suas qualidades passam a ser desconsideradas, e o direito e a honra passam a estar do meu lado. Ele, pelo contrário, perdeu provisoriamente a sua honra – até conseguir restabelecê-la, não mediante direito e razão, mas por tiros e estocadas. Logo, a rudeza é uma qualidade que, no ponto de honra, substitui ou se sobrepõe sobre as outras. O mais rude tem sempre razão: para quê tantas palavras? Qualquer estupidez, insolência, maldade que alguém possa ter feito, uma rudeza retira-lhes essa característica e elas são de imediato legitimadas. Se, numa discussão ou conversa, outro indivíduo mostra conhecimento mais correcto do assunto, um amor mais austero à verdade, um juízo mais saudável, mais entendimento que nós, ou se em geral exibe méritos intelectuais que nos deixam na sombra, então podemos de imediato suprimir semelhantes superioridades e a nossa própria mesquinhez por elas revelada e sermos, por nosso turno, superiores, tornando-nos ofensivos e rudes. Ler mais deste artigo

12 exemplos a não seguir numa entrevista de emprego

Sei que é um tema um pouco à parte daquilo que se tem escrito neste blogue, mas numa altura em que a procura de emprego/trabalho é cada vez mais uma constante, não resisto em partilhar este artigo divulgado no PRDaily.

O CareerBuilder, um portal de emprego, realizou um estudo por entre gestores de recursos humanos ou de recrutamento e identificou algumas situações menos usuais quando se trata de entrevistas de emprego. Além de uma lista na qual se inclui mascar pastilha elástica, atender o telemóvel ou enviar mensagens escritas durante a entrevista, entre outros maus exemplos apontados, eis que apresentam uma listagem dos casos mais estranhos que alguma vez aconteceram.

Ainda tentei fazer uma seleção dos melhores “apanhados”, mas não me consigo decidir. Confesso que estou indecisa entre o número seis, oito ou dez. Se bem que os outros casos também sejam tentadores…

1. Candidate brought a “how to interview” book with him to the interview.
2. Candidate asked, “What company is this again?”
3. Candidate put the interviewer on hold during a phone interview. When she came back on the line, she told the interviewer that she had a date set up for Friday.
4. When a candidate interviewing for a security position wasn’t hired on the spot, he painted graffiti on the building.
5. Candidate wore a Boy Scout uniform and never told interviewers why.
6. Candidate was arrested by federal authorities during the interview when the background check revealed the person had an outstanding warrant.
7. Candidate talked about promptness as one of her strengths after showing up ten minutes late.
8. On the way to the interview, the candidate passed, cut-off, and flipped his middle finger at the driver who happened to be the interviewer.
9. Candidate referred to himself in the third person.
10. Candidate took off his shoes during the interview.
11. Candidate asked for a sip of the interviewer’s coffee.
12. Candidate told the interviewer she wasn’t sure if the job offered was worth “starting the car for.”

A arte de apagar amigos no Facebook… sim, arte.

De tempos a tempos, como muita gente, tenho por hábito rever a minha lista de amigos no Facebook e fazer algumas… limpezas. E quem já o fez conhece bem os passinhos todos. É quase como aprender o b-a-ba, uma verdadeira arte.

Daí este artigo ser absolutamente delicioso de ler. Senhoras e senhores, meninos e meninas, Facebook friends: the art of deletion“, por Robert Shrimsley.

A permanente busca pela experiência

“Sendo todos os princípios do nosso entendimento apenas aplicáveis a objectos da experiência possível, toma-se evidente que todo raciocínio racional, que se aplica às coisas situadas fora das condições da experiência, ao invés de alcançar a verdade, apenas deve necessariamente chegar a uma aparência e a uma ilusão.

Mas o que caracteriza tal ilusão é que ela é inevitável (…) a tal ponto que, mesmo quando já nos apercebemos da sua falsidade, nos não podemos libertar dela. (…) De facto, o campo da experiência nunca nos satisfaz. (…) A nossa razão, para se satisfazer, deve, pois, necessariamente, tentar ultrapassar os limites da experiência e, por consequência, persuadir-se infalivelmente de que por esse caminho alcançará a extensão e a integralidade dos seus conhecimentos, coisa que ela não pode encontrar no campo dos fenómenos. Mas esta persuasão é uma ilusão completa: estando totalmente para além dos limites da nossa experiência sensível todos os conceitos e princípios do entendimento, e não podendo então ser aplicados a qualquer objecto, a razão ilude-se a si mesma quando atribui um valor objectivo a máximas completamente subjectivas, que, na realidade, apenas admite para sua própria satisfação. Ler mais deste artigo